Cemitério São Bento recebe famílias preocupadas com atos de vandalismo

Após atentados, parentes e amigos visitaram o local a fim de verificar se túmulos de familiares haviam sido danificados

Araraquara.com

O Cemitério São Bento, no Centro, recebeu dezenas de pessoas durante a tarde de ontem, que foram ao local para checar os estragos deixados pelos vândalos no domingo.

As ações criminosas deixaram um rastro de destruição e atingiram pelo menos 30 túmulos.

“Quando meu filho viu a reportagem sobre os túmulos destruídos, ficou desesperado querendo visitar a sepultura do bisavô, com medo de que tivesse sido depredada também.

Mas, graças a Deus, nada foi quebrado”, contou a bióloga Ada Estilvano, de 37 anos.

O fato, que somado ao furto de um vaso de flores realizado por dois estudantes que participavam de um trote universitário na semana passada, emocionou a aposentada Eleni Abrita Feres, 73. “A gente fica magoada vendo tudo isso acontecer em um lugar que deveria ser respeitado por todos”, disse.

Identificação

Por outro lado, alguns túmulos ainda seguem com placas, estátuas e vasos quebrados, já que os familiares ainda não foram ao local para reparar os estragos.

Em nota, a Prefeitura de Araraquara disse repudiar a ação dos criminosos e lembrou que os dois cemitérios municipais têm ronda feita pela Guarda Civil Municipal (GCM).

Em entrevista à Tribuna Impressa, esta semana, o tenente Rudi Bauer, responsável pela GCM de Araraquara, afirmou planejar também operações de inteligência para coibir ainda mais esses delitos.

Vândalos destruíram túmulos no São Bento

Na madrugada do último domingo, várias sepulturas foram destruídas por vândalos no Cemitério São Bento, no Centro de Araraquara. Ao menos 30 túmulos foram depredados.

O ato teria sido percebido por visitantes e funcionários do local, que acionaram a Guarda Municipal e registraram a ocorrência. A Polícia Civil informou estar investigando o caso e ter instaurado inquérito para apurar os motivos e quem teria cometido o crime. Até o momento, ninguém foi preso pela ação.

Vagões abandonados viram abrigo para dependentes químicos

Patrimônio histórico da ferrovia em Araraquara também é prejudicado; Governo Federal quer revitalizar maquinário

Araraquara.com

Vagões abandonados pela empresa de trem que atua em Araraquara têm gerado transtornos para a cidade. Muitos deles abrigam moradores de rua e o espaço atrai também dependentes químicos para consumo de drogas.

 

Para quem mora próximo à linha férrea, os vagões representam perigo e atenção constante. “Nós ficamos inseguros, pois as pessoas que vivem nos vagões ficam andando pela lateral da linha, olhando as casas, para ver se tem alguém ou não”, conta o aposentado Valdemar Sigolo, que mora próximo à Via Expressa, onde a maioria dos vagões abandonados está concentrada.

 

Patrimônio em risco

Além dos transtornos para moradores, o abandono dessas composições afeta o patrimônio histórico das ferrovias. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), dos mais de 12 mil vagões e locomotivas fora de operação no País, 17% encontram-se na região.

 

Outro lado

Em nota, a América Latina Logística (ALL) diz ter total interesse na remoção dos vagões, “mas a empresa precisa de autorização para esse processo, já que o material obsoleto é de propriedade da União”.

Estudante de Araraquara baleado em São Paulo está na UTI

Julio Bolognesi Sommerhauzer foi atingido no peito ao reagir a assalto

O estudante araraquarense Julio Bolognesi Sommerhauser, de 21 anos, baleado após tentativa de assalto, na noite de quarta-feira (23), no Jardins, bairro nobre de São Paulo, passou por cirurgia na manhã desta quinta-feira (24) e permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês.

Segundo boletim médico divulgado pelo hospital na tarde desta quinta, o quadro de Júlio é estável e o paciente está consciente, mas não tem previsão de alta. A bala perfurou o diafragma e atingiu o estômago da vítima.

Sommerhauser foi atingido por uma bala no peito porque teria reagido ao ser surpreendido por um assaltante, que efetuou quatro disparos durante luta corporal com o criminoso. De acordo com boletim médico, a bala teria transfixado seu corpo.

Segundo boletim de ocorrência, o jovem de Araraquara foi abordado logo após estacionar seu carro, um Volkswagen Gol preto, na Rua José Maria Lisboa, por volta das 22h, para visitar um amigo que vivia em um condomínio no local. Câmeras de segurança flagraram a cena.

O crime está sendo apurado como tentativa de assalto no 78º Distrito Policial (DP), na capital paulista. Testemunhas afirmam que ele estava com um cinto branco e boné preto. A polícia pretende elaborar um retrato falado do atirador, assim que os médicos liberarem Sommerhauser para ser ouvido.

Nascido em Araraquara, o jovem é estudante de comércio exterior da Universidade Presbiteriana Mackezie trabalha em um banco. Ele é praticante de jiu-jítsu, o que teria motivado sua reação durante a tentativa de assalto.

Na página do jovem no Facebook, amigos prestam solidariedade ao rapaz.

Crack é responsável por 90% das internações por dependência

Outros 10% são alcoólatras, usuários de cocaína e óxi, diz Associação Amigos da Vida 

Noventa por cento das pessoas internadas em Araraquara para tratar a dependência química são viciadas em crack. Os outros 10% são dependentes de álcool, cocaína e óxi.
Os dados são de instituições especializadas na recuperação de usuários de drogas na cidade. Na Associação Amigos da Vida (AA Vida), por exemplo, dos 22 internos, 20 estão lá por causa do crack, confirmou a psicóloga Nilsa Oliveira Dias, presidente da entidade.
Os dados reforçam o quadro verificado nas comunidades Luz à Vida e Recanto do Senhor, outras duas clínicas terapêuticas de Araraquara destinadas ao tratamento de dependentes químicos.
As informações apuradas pelo jornal Tribuna Impressa em Araraquara confirmam a tendência revelada pela pesquisa da Confederação Nacional Municípios (CNM), divulgada na terça-feira (8).
O levantamento da CNM indica que em 90,7% das cidades o crack é a droga responsável pela maior parte das internações.
Tratamento
A CMN também afirma que somente 19% das cidades têm Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e apenas 12,4% mantêm conselhos antidrogas, que cuidam das políticas de enfrentamento. Segundo a pesquisa, falta apoio do governo federal para a questão.

Empregos na construção civil aumentam pelo segundo mês

De março a junho houve queda, mas acumulado do ano registra saldo positivo de 126 vagas

Araraquara registrou saldo positivo nas contratações pelo segundo mês consecutivo. De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), nos meses de julho e agosto houve, respectivamente, 74 e 63 contratações de profissionais, como pedreiros, pintores, carpinteiros e ajudantes em geral na cidade. Os números significam um aumento de 2,99%.

Entre os meses de março e junho, Araraquara registrou sucessivas quedas no saldo de empregos. No entanto, na somatória do ano, existe um superávit. Em janeiro, havia 4.583 profissionais contratados formalmente. No fim de agosto, esse número era de 4.709 — aumento de 126 vagas, ou 2,75%.

Para José Batista Ferreira, conselheiro estadual do Sinduscon, a sazonalidade de contatações na área é comum, pois o impacto de duas ou três obras de porte é grande em cidades menores.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústras da Construção e Mobiliária de Araraquara (Sticma), Sérgio Melhado lembra que a construção civil foi a grande responsável pela absorção de mão de obra no começo da crise econômica mundial. "O ex-presidente [Lula] disse que aqui seria uma marolinha, e foi mesmo — graças à geração de empregos nas obras", comenta.

Caminhão carregado com lenha pega fogo na SP-255

Motorista e dois ajudantes conseguiram escapar sem ferimentos

Um caminhão carregado com lenha pegou fogo, na tarde desta terça-feira (12), na Rodovia Antônio Machado Sant’anna (SP-255), estrada que liga Araraquara a Ribeirão Preto.
O motorista Luiz Roberto Mendes, 60, tinha carregado a carroceria do caminhão Mercedes Benz, modelo L 11-11, com lenha. Saiu do Campus, em Araraquara, com destino ao Distrito do Taquaral, em Rincão. "A gente vinha descendo e viu uma fumacinha saindo da carroceria do caminhão. Parei, mas não teve como apagar. A gente não deu conta mesmo com dois extintores e com a ajuda do pessoal que parou", conta o motorista.
E ele não tem ideia do que pode ter motivado o incêndio e a destruição do caminhão comprado há pouco mais de um ano. "Pode ter sido uma faísca ou alguma bituca de cigarro que alguém jogou por cima e caiu na madeira", disse.
Mesmo com as chamas que destruíram parte da carga, a cabine e o motor, o caminhoneiro e dois ajudantes não se feriram. A Polícia Rodoviária registrou o acidente e, apesar do susto, a pista não precisou ficar interrompida.

Polícia Federal realiza paralisação de 24 horas

Sindicato reivindica reajuste salarial dos servidores

A Polícia Federal de Araraquara entrou em 24 horas de paraslisação na madrugada desta quarta-feira (19). Apenas 30% do efetivo trabalham no atendimento ao público com serviços de segurança e cartórios.

A reivindicação da categoria é pela reestruturação salarial dos servidores, que está defasada em comparação com outras categorias.

Segundo o o Sindicato dos Servidores Civis da Policia Federal, a paralisação é uma resposta para a falta de um acordo com o governo depois da última paralisação, ocorrida no último dia 14 abril.